quarta-feira, 7 de abril de 2010

Pulseira ou Prostituição?

Sexo. Ficou interessado, né? Não se culpe, todo mundo fica. Afinal de contas, essa não é uma palavra qualquer, ela sempre acaba gerando tensão e curiosidade. Por isso, tenho certeza que se você começou a ler esse post vai continuar até o final. Vamos lá, você deve estar se perguntando aonde eu estou querendo chegar com todo esse blá blá blá introdutório? A resposta é simples, nas malditas pulseirinhas do sexo (pulseiras de plástico coloridas, cada cor representa um ato sexual que deve ser realizado pela dona da pulseira).





Quando eu era mais nova e minha mãe teve a difícil missão de conversar comigo sobre a minha sexualidade, é óbvio, que como toda garota eu já sabia mais até do que ela imaginava e a conversa acabou fluindo sem muitos questionamentos e com bastante inquietude. Como acontece em uma certa idade, a Barbie e o Ken saem do bate-papo e adquirem um lado um pouco mais provocante. A questão é que na minha época (triste, eu sei!), as meninas mais assanhadas ficavam com fama de piranha. O diálogo sobre sexo, apesar de super aberto, não era vulgar e promíscuo. O sexo sem sentimento ou sem conhecer o parceiro não era estimulado, e sim crucificado.


Nunca fui Santa e nem pretendo ser, mas, mesmo com 15 anos eu jamais sairia por ai carregando um acessório que além de cafona, é vulgar e apelativo. Em entrevista algumas adolescentes alegaram usar a pulseira por achá-las bonitas e não para por em prática o jogo sugerido. Infelizmente, um amigo relatou-me que ao arrebentar a pulseira de uma menina, foi convidado a ir até o seu carro para que ela realizasse a tarefa de mostrar os seios. O susto foi tanto,que ele acabou mandando a menina voltar para casa e ir brincar de boneca. Mas, como foi comprovado depois de uma jovem ter sido “estuprada”, nem todos reagem da mesma forma, fazendo com que a brincadeira de “criança” acabe de forma trágica.


Não quero ser taxada de chata, velha ou certinha demais, só fico triste de ver uma juventude tratar um assunto como esse de forma tão banal. Se hoje em 2010, o sexo durante a adolescência já está nesse nível, imagina daqui a 10 anos? Vai estar caótico. Não adianta as famílias ficarem culpando as autoridades, não são elas que criam os seus filhos. Portanto, mamães e papais eduquem seus filhos para que eles não QUEIRAM usar esses acessórios, proibir é muito pior! Não vamos deixar que o mundo se acostume com essa promiscuidade, pense que no futuro o seu filho vai fazer parte dele.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Deixe os Realitys em paz!

Lembrei de um tema que me incomoda há alguns anos e percebi que já está mais do que na hora de expressar a minha singela opinião sobre ele. Os Reality Shows estão simplesmente dominando a televisão mundial. O formato foi tão bem aceito pelo público, que ao ligarmos à televisão podemos até escapar do BBB, mas, fugir dos genéricos é completamente impossível. Temos programas sobre modelos, cantores(as), cozinheiros(as) e estilistas em busca de um contrato ou fama, homens e/ou mulheres buscando um grande amor, gordinhos lutando para ver quem perde mais peso, mulheres trocando de famílias, o cotidiano de uma família de anões. A popularidade é tanta que até grandes nomes como, Donald Trump e Hugh Hefner se renderam ao gênero criando seus programas: "The apprentice" e "The girls of the Playboy Mansion".

Na verdade, o meu grande problema não é com a programação, muito pelo contrário. Minha revolta é com aqueles “aspirantes a intelectuais” que vivem dizendo por ai que o BBB entre outros, são programas feitos para pessoas alienadas. Todo mundo tem o direito de assistir o que bem entender, mas, como uma fã incondicional dos Realitys eu resolvi botar a boca no trombone e defender a massa.

Falando mais precisamente em termos nacionais, não tem como morar no Brasil de Janeiro à Abril e não saber nada sobre o carnaval e o BBB. Faça um teste durante esse período, vá a algum lugar público e feche os olhos. Os assuntos podem até começar sérios com alguma discussão política ou catástrofe, mas, uma hora ou outra esses tópicos logo aparecerão. E ai, quem vai ser o alienado da vez?

Defendo os Realitys, pois, adoro observar como o Homem se comporta em diferentes situações. E mais, afirmo que até os que se dizem "anti-reality" se deparam com eles sem nem ao menos perceber. Afinal de contas, filmes, novelas, livros e seriados não passam de Histórias criadas por um autor, que sem dúvida nenhuma se inspirou em nós para criar seus personagens. Ou seja, os formatos diversificados acabam diferenciando-os e confundindo-nos.

Portanto, a minha opinião não poderia ser mais clara. Se formos rotular os apaixonados por Reality Shows de grandes alienados, o resto da população seria chamada de que? Sem histórias não somos nada, elas nos cativam, estimulam e por fim nos alienam.

terça-feira, 16 de março de 2010

OK, eu desisto!

É nos piores momentos que saem as melhores idéias. Pelo menos é isso que costumamos ouvir de um amigo quando estamos numa situação de “aperto”. Pois bem, no momento estou realmente num beco sem saída. Sentada numa cadeira meio torta há umas 5 horas, com um computador que está tentando f... minha vida por completo, ou seja, cheguei no fundo do meu tédio.


Com o tempo livre, pensamentos sem relevância começaram a me dominar, até eu me dar conta da injustiça que eu estava fazendo. Se para mim estava sendo um sofrimento sem fim esperar o computador funcionar, imaginei que para ele também não devia estar sendo fácil. Se o coitado já estava sofrendo para abrir o Outlook, fiquei com medo que ele cometesse suicídio quando eu clicasse no ícone da internet. Foi ai que eu, no auge da minha bondade resolvi dar um pouco de descanso para o pobre.

Fiquei quieta, olhando para um lado e para o outro, sem me mexer muito para não fazer barulho com a cadeira bamba. Procurei uma mosca e não encontrei, tentei analisar meus companheiros de trabalho, mas, como na minha frente só vejo uma parede branca foi meio inviável. O tempo começou a me deixar em pânico. Toda vez que eu olhava para o relógio pensava estar tendo uma ilusão de ótica, os ponteiros pareciam não se manifestar. Quando eu já havia desistido de tudo, me veio à cabeça uma idéia. Criar um texto para o meu blog. O único detalhe é que até então, eu não tinha nenhum blog.

Assim, surgiu o Penso logo desisto. Sem saber ao certo sobre o que escrever, meu principal objetivo é não ter tema algum. Deixar que as minhas reflexões, úteis ou não, tomem conta desse espaço.